sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

EM PATOS- PB, PRESIDENTE DOS ACS AFIRMA QUE CATEGORIA PODE PARALISAR ATIVIDADES



O presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde e Agentes de Endemias de Patos e Região, Bosco Valadares, foi entrevistado pela reportagem e declarou que a classe dos agentes de saúde e endemias podem entrar em greve caso a situação dos pagamentos atrasados não seja regularizada pelo município. Nesta quinta-feira, dia 06, haverá uma reunião com membros da classe para tratar das atitudes que devem tomar diante de tal problema. 
“Essa assembléia se dá pelo atraso no pagamento dos agentes comunitários de saúde e endemias. Hoje já é dia 6 de fevereiro, e até agora nada de pagamento. O sindicato teve uma conversa com a gestão municipal na última sexta-feira, e nos garantiram que o pagamento seria feito entre terça e quarta. Como não aconteceu, o sindicato está convocando todos os associados para realizar uma assembléia e tomarmos a decisão necessária”, garante. 
Por último ele afirma que apesar do Ministério da Saúde não ter repassado recursos para os municípios, mesmo assim, a prefeitura dispõe de condições para efetuar os pagamentos. “Iremos nos reunir amanhã, e se não houver pagamento, a classe decretará greve até que o pagamento seja atualizado”, finaliza.  Patosonline.com
  
da Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde - MNAS

CNM- CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS QUER QUE DIMINUA A QUANTIDADE DE AGENTES DE DE SAÚDE.



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Gestores devem atentar-se às novas regras.

A nova legislação está prevista na Portaria 17/2013, do Ministério, publicada no Diário Oficial da União.

Atenção: os gestores que aderiram ao Programa Saúde da Família (PSF) e ao Saúde Bucal devem se atentar às novas regras do Ministério da Saúde. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que o número mínimo de Agentes Comunitários de Saúde por equipe do PSF passou para um. Enquanto, as equipes de Saúde Bucal podem incluir o cirurgião dentista da estratégia de saúde da família, o que aumenta uma especialidade do Programa.

A nova legislação está prevista na Portaria 17/2013, do Ministério, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 17 de janeiro. No caso do PSF, a quantidade máxima de profissionais foi inalterada. A Portaria entrou em vigor na data da publicação, e passará a surtir efeitos operacionais no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) a partir de fevereiro de 2013.


Para a CNM, a diminuição de Agentes Comunitários de Saúde nas equipes do PSF possibilitará uma redução nos custos de manutenção das equipes, e vai minimizar a diferença entre o valor financiado pela União e o custo real gerado pelas equipes.

Acesse a Portaria 17/2013 na íntegra


do JORNALISTA 292

sábado, 2 de fevereiro de 2013

MINISTRO DA SAÚDE DIZ QUE NOVO INCENTIVO DOS AGENTES DE SAÚDE SERÁ DE R$:950,00.



Cerca de 2 mil secretários municipais de saúde participam de encontro em Brasília para conhecer melhor os programas e incentivos disponíveis pelo Ministério da Saúde.



Melhorar a qualidade da atenção básica, investir em infraestrutura, com construção, reforma e ampliação das unidades de saúde, e humanizar o atendimento à população.  Estes são alguns dos desafios que os secretários municipais de saúde terão pelos próximos quatro anos. Cerca de 2 mil secretários, das 435 Regiões de Saúde existentes no País, estiveram presentes no encontro Acolhimento Nacional aos Secretários e Secretárias Municipais de Saúde, realizado pelo Ministério da Saúde entre quinta-feira (31) e sexta-feira (1), em Brasília. “A cada desafio, lembrem que vocês não estão sozinhos na tarefa de garantir uma saúde com qualidade aos brasileiros. Transforme sua gestão em uma marca histórica do Sistema Único de Saúde no seu município”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que fez a palestra de abertura do encontro na noite de quinta-feira.
Durante a abertura, o ministro assinou portarias que permitem disponibilizar os recursos anunciados esta semana para construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento. Uma das portarias assinadas na quinta-feira institui do componente Construção de UBS Fluviais no âmbito do Programa de Requalificação de UBS aos municípios da Amazônia Legal e Pantanal Sul Matogrossense, o que permite o repasse fundo a fundo para prover infraestrutura adequada às equipes de Atenção Básica. O valor máximo dos incentivos financeiros para o financiamento da construção de cada UBSF é de R$ 1,6 milhão, dividido em três parcelas. O total de recursos será de R$ 102,4 milhões até o final da gestão.
Uma das portarias beneficia os agentes comunitários de saúde, com a fixação do valor de R$ 950 por agente a cada mês como incentivo financeiro.
O valor praticado atualmente era de R$ 871/mês. 
Foi assinada ainda a portaria que permite que todos os municípios do Brasil tenham pelo menos uma equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). A portaria cria a modalidade 3 (de uma a duas equipes), e redefine os parâmetros de vinculação das modalidades 1 (de cinco a nove equipes) e 2 (de três a quatro equipes). Esta redefinição representa um aumento do teto de implantação dos NASFs para os municípios, com ampliação dos repasses financeiros federais. O NASF é uma equipe, integrada por profissionais de diferentes áreas de conhecimento que atuam em conjunto com os profissionais das equipes de Saúde da Família (SF), compartilhando e apoiando as práticas em saúde.
O encontro ocorreu durante toda esta sexta-feira (1), com a realização de oficinas coordenadas por representantes do Ministério da Saúde. Os secretários também contaram com salas de atendimentos para tirar dúvidas dos secretários sobre as ações do ministério.  Esta é a primeira vez que o Ministério da Saúde realiza, em momento de transição, um encontro com os secretários de Saúde de todo o País, com o objetivo de ouvir, alinhar e apresentar as ações de saúde existentes.
Durante uma das oficinas, o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, afirmou que “é muito importante à aproximação do Governo Federal, que tem um elenco enorme de ofertas de financiamento para investimento e custeio para todos os municípios, independente do porte. Precisamos deixar claros aos municípios que a busca de recursos deve ser na Atenção Básica e nas Redes de Atenção à Saúde, como a Rede Cegonha, o programa Viver sem Limites, e o tratamento e prevenção do câncer”.
Ainda na avaliação do secretário Helvécio Magalhães, o foco dos municípios deve ser ainda o investimento em infraestrutura e tecnologia, como a implantação do sistema informatizado E-SUS, que tem como meta estar disponível a todo o país até 2014. Trata-se de um prontuário eletrônico que está sendo disponibilizado aos estados por meio de um software. A partir deste sistema, o gestor poderá, por exemplo, ter acesso a agenda dos médicos, acompanhar a produtividade dos profissionais contratados, e, ao mesmo tempo, unificar o sistema de informação. O Ministério da Saúde já está realizando licitação para garantir o mais rápido possível a conectividade de mais de 13 mil unidades de saúde ao sistema.
Já o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, também presente no evento, destacou alguns temas que têm despertado interesse dos secretários municipais de saúde, durante o evento. Entre eles está o Programa de Melhoria da Qualidade da Atenção Básica de Saúde (Pmaq), que busca melhorar a qualidades dos serviços, organiza e estrutura o sistema de saúde na atenção básica. Há ainda o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que teve início entre os anos de 2011 e 2012, e que em sua segunda edição, agora em 2013, já conta com a adesão de mais de 2 mil municípios inscritos e cerca de 6,7 mil médicos.
“Os incentivos para reforma, ampliação e construção de unidades de saúde também têm chamado a atenção dos secretários. Há também dúvidas sobre o Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP), que cria a Região de Saúde. Em 2012, os estados redefiniram suas regiões, totalizando hoje em 435. Essa definição ajuda, por exemplo, na elaboração do plano de investimento da região”, explica o secretário Odorico Monteiro. 
Por Regina Xeyla, da Agência Saúde – ASCOM/MS
Atendimento à imprensa - (61) 3315-3580/2351

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

MUNICÍPIO APROVA LEI DE PAGAMENTO DE INCENTIVO INTEGRAL AOS AGENTES DE SAÚDE.


FOTO: DIVULGAÇÃO.
Os vereadores de Balneário Pinhal-RS, aprovaram projeto de lei do Executivo que concede abono salarial aos Agentes Comunitários de Saúde vinculados ao PACS/ESF. A forma e o montante do incentivo financeiro serão definidos e repassados pelo Ministério da Saúde ao Município, no mês base para cálculo e por agente.
Segundo a lei, o abono salarial será utilizado e repassado exclusivamente aos Agentes Comunitários de Saúde no exercício da função desenvolvida junto à equipe do PACS/ESF.

  da INTEGRAÇÃO NOTÍCIAS

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

AGENTES DE SAÚDE VÃO DAR APOIO AS FAMÍLIAS E VÍTIMAS DE INCÊNDIO NA BOATE KISS EM SANTA MARIA-RS.



(Foto: Wilson Dias/ABr)

Psiquiatras, psicólogos e outros agentes de saúde vão definir, até o final da tarde de  (29/01), como serão feitos os atendimentos às famílias e vítimas do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que deixou 234 mortos e centenas de feridos. A proposta é que os profissionais, que voluntariamente deixaram os consultórios para acompanhar as pessoas afetadas diretamente ou indiretamente pela tragédia desde o último domingo (27), definam uma estratégia de acompanhamento psicossocial por um período prolongado, até que os traumas possam ser minimizados.


“Queremos nos preparar para um momento que poucos estão pensando agora. Temos uma situação grave que vai gerar estresse pós-traumático em muitas pessoas que pode se manifestar dias, semanas e até meses depois do trauma”, explicou Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Segundo o especialista, estes transtornos podem se manifestar com quadros de depressão, ansiedade e até de bipolaridade, no caso de pessoa que têm alguma tendência a desenvolver o distúrbio.
No primeiro momento, minutos depois da tragédia, o trabalho de psiquiatras e psicólogos voluntários estava concentrado no apoio às famílias que estavam no local do incêndio, em busca de informações, nos hospitais e no ginásio da cidade, durante o reconhecimento dos corpos e acompanhamento dos velórios e enterros das vítimas.




“Nesta intervenção inicial tem um trabalho importante de orientação também. As pessoas, por exemplo, têm a tendência de medicar remédios tarja preta para que os familiares se desliguem um pouco e durmam e há contraindicação deste procedimento que, na verdade, acaba fixando mais a memória do trauma”, explicou Antonio Geraldo, acrescentando que a preocupação agora é montar um esquema de trabalho com um cronograma que pode durar meses e até anos.


Segundo o psiquiatra, problemas que podem surgir são aumento de consumo de álcool e drogas e dificuldades nas relações pessoais e de trabalho, ameaçam não apenas as vítimas e familiares, mas podem afetar grande parte da comunidade de Santa Maria e de cidades próximas - origem de muitos dos jovens vitimados.
“Temos que estar preparados para fazer estas avaliações com todas as nuances possíveis de serem apresentadas”, explicou, acrescentando que a nova estratégia também prevê o atendimento aos profissionais que cuidaram ou ainda acompanham as vítimas. “Estamos falando do médico, do enfermeiro, do policial, do taxista e de pessoas comuns que se voluntariaram para trabalhar naquela circunstância. Ninguém está pensando em oferecer cuidado para estas pessoas”, disse.


A coordenadora do Núcleo de Psiquiatria da Associação Médica de Santa Maria, Carla Ibargoyen, contou que psiquiatras e psicólogos que atuam no estado decidiram formar uma força-tarefa voluntária que começa a atuar a partir de hoje. Até o final do dia, profissionais da rede de saúde da região e da Universidade Federal de Santa Maria vão definir como serão conduzidos os trabalhos.


“Vamos discutir como serão feitos os atendimentos, como e quem serão atendidos e como podemos aproveitar a estrutura da universidade para conduzir os trabalhos. Será um acompanhamento de, no mínimo 90 dias, que tem grande possibilidade de ser estendido”, explicou ela. Segundo a psiquiatra, cada caso será avaliado individualmente. “O tempo de acompanhamento vai depender de muitos fatores individuais: como as pessoas respondem aos traumas e ao tratamento, se têm pessoas com problemas psicológicos e psiquiátricos estabelecidos, que seriam os grupos de risco para quadros de pós-trauma”, disse a psiquiatra.


Loiva dos Santos Leite, presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul, explicou que os trabalhos estão sendo conduzidos conjuntamente. No caso da rede pública de saúde de Santa Maria, os psicólogos montaram um serviço de atendimento 24 horas no Centro de Apoio Psicossocial da cidade (Caps).


“As pessoas que tiveram qualquer envolvimento estão procurando este atendimento. Temos já uma procura significativa. Nas primeiras horas, fizemos atendimentos no ginásio, onde chegaram os corpos e as famílias. Montamos uma enfermaria no local e os profissionais começaram a acompanhar as famílias ali no reconhecimento dos corpos até os velórios e enterro”, contou Loiva Leite. Segundo ela, as micro equipes formadas para acompanhar os feridos continuam os trabalhos nos hospitais da região.


A psicóloga ainda explicou que as equipes estão procurando os profissionais de cidades natal de algumas vítimas para encaminhar atendimentos iniciados em Santa Maria. Loiva destacou que a área de emergência de desastres exige um tratamento específico. “Estamos contando com um suporte e capacitação de profissionais da associação brasileira especializados nestes atendimentos e o suporte da organização Médicos sem Fronteiras e de um grupo de estresse pós-traumático da PUC do Rio Grande do Sul”, relatou.


“Não vamos curar a dor mas queremos trabalhar o sentimento de perda para que as pessoas consigam retomar a vida da forma menos dolorosa possível”, concluiu a psicóloga.




da Agência Brasil.

VEREADOR NILDO SOLDADO REÚNE-SE COM SINDACSPA-PE PARA OUVIR A CATEGORIA DOS ACS DO PAULISTA



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Nesta tarde, na Câmara de Vereadores do Paulista, o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Paulista-PE (SINDACSPA-PE), reuniu-se com o Vereador e Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa de Torres Galvão, Nildo Soldado (PSB). 
A pauta foi extritamente trabalhista, onde o Vereador Nildo, procurou  inteirar-se das demandas, dificuldades e prioridades dos trabalhadores, através da entidade representativa de classe, reconhecida por ele, estreitando assim os laços entre ambos os setores, visando o pleno desenvolvimento dos trabalhos, ajudando assim a categoria e os usuários da saúde do Paulista de form geral.
Em sua fala, o representante do Legislativo municipal, enfatizou a disposição de fazer a ponte com o poder executivo, para fundamentar o avanço dos ACS/ ACE. Disse ainda que a sua prioridade é a defesa da qualidade de vida do trabalhador. Ouviu o posicionamento da diretoria sindical, bem como as propostas aprovadas em assembléia, anotou os pontos e se dispôs a fazer a articulação. 
O vereador Nildo Soldado   assumiu assim o compromisso com a categoria,  apartir do momento que foi o único  representante do legislativo (até agora), a sensibilazar-se com a luta de classe.
 
do Blog do Adalberto Filho